quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Metodologia de Projeto de Redes

Empresas estão dependendo cada vez mais de redes e para reduzir o tempo de desenvolvimento e colocação no mercado de produtos, empregados precisam de acesso imediato a mais informação

Para que projetar redes de computadores
· Informação corporativa e departamental
· Para vender e distribuir produtos em escala mundial
· Alianças globais
· Corporações virtuais
· Para melhorar a comunicação, novas aplicações surgem
· E-commerce
· Videoconferência
· Telefonia na Internet
· Unir redes de voz e dados
· Para satisfazer as necessidades de empresas de alcance mundial

Descrição da metodologia
· Sem metodologia, o projeto final tem mínima chance de satisfazer o cliente
· Funcionalidade
· Capacidade
· Desempenho
· Disponibilidade
· Segurança
· Gerenciabilidade
· Estrutura, no sentido de incluir o projeto lógico da rede antes do projeto físico e requisitos.
 Necessidades e Objetivos do Cliente
· Levantamento de requisitos,
· Objetivos e restrições técnicos
· Caracterização da rede existente
· Caracterização do tráfego projetado para a rede
· Fluxo, carga e requisitos de QoS (Quality of Service)
Projeto Lógico da Rede
· Desenvolvimento da topologia da rede
· Pode ser achatada ou hierárquica, dependendo do tamanho
· Desenvolvimento de esquemas de endereçamento e naming
· Seleção de protocolos de bridging, switching e roteamento
· Desenvolvimento de aspectos de segurança e gerência

Projeto Físico da Rede
· Seleção de tecnologias e dispositivos para redes
· Dispositivos: hubs, switches, roteadores, cabeamento
· Tecnologias: Frame relay, ATM, ISDN, DSL, linhas discadas
· Dispositivos: servidores de acesso remoto (RAS)

Testes e Documentação do Projeto de Rede
· Escrever e implementar um plano de testes
· Otimizar o projeto da rede
· Documentar o projeto da rede

As máscaras de sub-redes.

Não podemos confiar na definição dos endereços IPs baseado em classes para determinar a identificação de rede do endereço IP. Um novo valor é necessário para definir qual parte do endereço IP é a identificação de rede e qual parte é a identificação de host. Usamos das máscaras de sub-rede para um valor de 32 bits que é usado para distinguir a identificação de rede da identificação de host em um endereço IP arbitrário.

Os bits de uma máscara de sub-rede são definidos como a seguir:
» Todos os bits da identificação de rede devem ser configurados com o valor 1.
» Todos os bits da identificação de host devem ser configurados com o valor 0.

Cada host em uma rede TCP/IP requer uma máscara de sub-rede mesmo em uma única rede.
Após a atribuição dos bits da porção da identificação de rede e de host, os 32 bits resultantes são convertidos para notação decimal pontuada. Mesmo na notação decimal pontuada, a máscara de sub-rede não é um endereço IP. 

 Máscara de sub-rede padrão é baseada na classe do endereço IP e é usada em redes TCP/IP.

Máscaras de rede customizadas são utilizadas quando atribuímos sub-redes ou super-redes.
Os bits da identificação de rede devem ser de forma contínua, do bit mais alto (esquerda) para o bit mais baixo (direita). A maneira de expressar uma máscara de sub-rede é usando a notação de prefixo de rede: /(número) de bits.
Nota: Todos os hosts na mesma rede devem usar a mesma identificação de rede e a mesma máscara de sub-rede. Por exemplo:
A rede 138.23.0.0/16 tem intervalo de endereços IPs de 138.23.0.1 até 138.23.255.254.
A rede 138.23.0.0/24 tem  intervalo de endereços IPs de 138.23.0.1 até 138.23.0.254.
As identificações de rede não representam o mesmo intervalo de endereços IPs.

Criação de sub-redes

Criar sub-redes eficiente requer três procedimentos básicos:
1º. Determinar o número de bits de host a serem usados para subredes.
2º. Listar as novas identificações de sub-redes.
3º. Listar os endereços IPs para cada nova identificação de sub-rede.

Os 32 bits do endereço IP são divididos proporcionalmente entre as identificações de rede e de host, dependendo de quantas redes e quantos hosts por rede necessitamos.


A identificação de rede classe A, pode conter 16 milhões de hosts em uma mesma rede física. Todos eles, dentro dos limites do roteador, compartilhando o mesmo tráfego de difusão (broadcast).
Não é aconselhável ter 16 milhões de hosts no mesmo domínio de difusão, é que a maior
parte dos 16 milhões de endereços de hosts não são atribuídos, ou seja, desperdiçados.

Mesmo em uma rede de classe B, que pode conter até 65 mil hosts, é inviável.

Criar domínios de difusão menores, é ter uma melhor utilização dos bits em uma identificação de host, uma rede IP pode ser subdividida em pequenas redes, limitada por um conjunto da identificação de rede original baseada em classes.

Desta forma cria-se subdivisões de uma rede IP, onde cada sub-rede possui sua única identificação e são criadas usando uma porção dos bits de uma identificação de host original baseada em classes.
 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Instalação do Samba

O Samba é responsável pela comunicação entre máquinas Unix (Linux) e Windows, usando protocolo TCP/IP.
Quando se fala em servidores de arquivos em redes,  o Samba será utilizado,  ele permite compartilhamento de arquivos, diretório e impressoras, com ou sem controle de acesso (autenticação).

Instalar o pacote samba.
$ sudo apt-get install samba

O sistema irá criar o arquivo smb.conf dentro da pasta "/etc/samba/" que é responsável pela configuração do Samba.

Vamos fazer um back-up do arquivo:

$ sudo cp /etc/samba/smb.conf /etc/samba/smb.conf.bkp

Para quem  usa o VI, para editá-lo:

$ sudo vi /etc/samba/smb.conf

Comentários para o  arquivo smb.conf que precisaram ser alterados:

#nome do grupo de trabalho
workgroup = casa

#Como a máquina Linux irá aparecer na rede Windows
netbios name = servidor

####### Authentication ######
#Modo de acesso aos arquivos do Linux
security = "share" ou "user" (caso exista, remova o ; que está no início desta linha)
#share = para NÃO exigir autenticação
#user = para exigir autenticação
ex: security = user

Agora adicione estas linhas no final do arquivo:
#nome do compartilhamento
[arquivos]
# descrição do compartilhamento
comment = meus arquivos
# caminho da pasta, no Linux, que será compartilhada
path = /media/hdb5 #(Informe o caminho da pasta que você que quer compartilhar, pode ser /home/voce)
#se todos os compartilhamentos poderão ser acessados por todos os usuários
public = yes
# se o compartilhamento ser Adiciona na lista de usuarios do Linux EX:teste á visivel ou oculto na rede
browseable = yes
# se permitirá escrita
writable = yes

# somente leitura
read only = no

# define a mascara em que os arquivos serão criados
create mask = 0700 #(terão a permissão rwx somente para o root)

# define a mascara em que os diretórios serão criados
directory mask = 0700

Salve o arquivo de configuração, e execute este comando para reiniciar o samba
$ sudo /etc/inti.d/samba restart

Caso tenha colocado security = user, no momento que for acessar por uma máquina Windows será exibido uma tela de login e senha.

Para cadastrar senha no linux :
Adiciona na lista de usuarios do Linux EX:teste
$ sudo adduser teste

Adiciona o usuário na lista de usuarios do Samba
$ sudo smbpasswd -a teste

Instalação e configuração do DHCP

O DHCP ou Protocolo de Configuração Dinâmica de Computadores, tem como função atribuir endereços de IPs automaticamente à estações clientes em uma rede.
É possível atribuir IPs de três maneiras diferentes:
  • DinâmicaDHCP oferece as configurações de rede, não são permanentes e após a máquina cliente ser desligada ou reiniciada, o endereçamento é atualizado;
  • Automática – semelhante a dinâmica. Sua diferença é: DHCP irá “preferir” fornecer o mesmo endereçamento utilizado na última solicitação de informações.
  • Manual – o administrador vincula o MAC Address do cliente a um endereço IP;
Instalação de Servidor DHCP no Ubuntu Server
#apt-get update

Depois feita a instalação do pacote da ferramenta com:

#apt-get install dhcp3-server

Entrar no diretório /etc/dhcp3,  que contem arquivos de configuração e  edite o arquivo dhcpd.conf responsável pelo servidor de DHCP:

#vim /etc/dhcp3/dhcpd.conf

Serão listadas as configurações,detalhes de configuração consultar o próprio aquivo de configuração que é auto explicativo.

#nome do dominio ou grupo
ddns-domainname “smbcluster”


#lista dos servidores de DNS primario e secundário (opcional)
option domain-name-servers 192.168.0.5, 192.168.0.1;

Atualizando o sistema operacional

Para atualizar o sistema operacional, é necessário atualizar a lista de repositórios:
# apt-get update

E atualize o sistema :

# apt-get upgrade

Fixando o IP e Configurando o arquivo hosts

Fixando o IP
Editar o arquivo /etc/network/interfaces e configurar a interface de rede.
# vi /etc/network/interfaces

Assumindo que o servidor zenon terá ip 192.168.0.2.

auto eth1
iface eth1 inet static
address 192.168.0.2
netmask 255.255.255.0
gateway 192.168.0.1

Configurando o arquivo hosts


Edite o arquivo /etc/hosts:

# vi /etc/hosts

127.0.0.1 localhost
127.0.1.1 zenon.bugre.local zenon
192.168.0.2 zenon.bugre.local zenon


Reconfigurar e reiniciar as configurações de host.

# echo zenon.bugre.local > /etc/hostname
# /etc/init.d/hostname.sh start

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